miércoles, 24 de noviembre de 2010

Desde la terraza de Domus

En alguna noche de 2008...

Vagando en pedo por la terraza. La terraza esa donde fui feliz, donde canté y bailé "Honey pie", donde fumé porros y porrazos, donde saqué fotos de una guitarra mística y alenté por Cruzeiro y Boca.

¡Che, Quique! It hurts me too, ¿te acordás? ¡Me machuca igual, gordito!

¡Gabi! ¿Te acordás de esa? Someday after a while ¿Qué grandísimo hijo de puta, qué solo, no?

Que estén bien, chicos.

Los quiero. Cuidénse.

A ver si tocamos unos blues por San Telmo...

jueves, 11 de noviembre de 2010

A lágrima, límpida como prata
lhe descia a face
face ao tempo que lhe escorria
rasgando a carne

E com o corpo rendido
incapaz de sustentar uma cruz
o espelho se refletiu na alma
outrora luz, agora tonelada.

... no Museu de Arte Moderna, em Salvador
17/04/10

lunes, 8 de noviembre de 2010

“Estamos criando um monstro”

A frase acima foi dita pelo técnico Renê Simões, numa dura crítica a Neymar pela sua falta de educação e desobediência ao técnico Dorival Júnior, que acabou sendo demitido do Santos. “Está na hora de alguém educar esse rapaz”, completou. Arquétipo de Robinho, ídolo de crianças que imitam seu corte de cabelo, coreógrafo de dancinhas pós-gol e tuiteiro de todas as horas, Neymar carrega a dor e a delícia de ser um garoto de 35 milhões de euros. Criador de polêmicas, jogadas geniais e dribles que infernizam “joões” pelos gramados, o “Menino da Vila”, metade jogador, metade pop star, completou a maioridade este ano sob as luzes dos holofotes da imprensa. 

Quem está criando um monstro? A própria criatura, num ataque de autodestruição – ou de redenção? A mídia, que toca fogo no circo, lava as mãos e bate palma? Os torcedores, reféns de sua própria adoração pelo esporte bretão? Ou um país incapaz de questionar a verdadeira importância de seus ídolos?

* Texto de minha autoria originalmente publicado na Revista Ragga, edição de outubro.

lunes, 1 de noviembre de 2010

Agora é Dilma!

 
Depois de Dilma eleita, o PiG* já se arma para fazer com ela o que fez nos oito anos de Lula: desqualificar e ofender governo, ministros e a figura do Presidente.

Dilma eleita: vitória de Lula. Essa foi a manchete de hoje do Estadão. Eles querem dizer que Dilma não é ninguém. É um poste. 

O Estadão está enganado. A vitória é de Lula, minha, de quem votou na Dilma, de quem saiu da linha da miséria, de quem entrou em uma universidade pelo Pro-Uni, de quem quer um país com uma distribuição de renda mais justa e, sobretudo, de quem quer demos e tucanos longe, bem longe do poder.

Dilma neles!

* Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.